sábado, 29 de setembro de 2012

Jurispad

A SPAD, em colaboração com a Associação de Jovens Advogados da Madeira, possui um serviço de aconselhamento e encaminhamento jurídico, relativamente a assuntos relacionados com animais de companhia. Para tal basta enviar a sua questão para o endereço jurispad@gmail.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

o nosso corpo clínico



Estes são o(a)s médico(a)s veterinário(a)s que compõem o nosso corpo clínico e que diariamente, com competência e dedicação, zelam pela saúde dos animais que habitam os canis e gatis a cargo da SPAD e colocam o seu saber ao dispor dos nossos associados, bem como de todos aqueles que procuram os serviços do nosso centro de atendimento médico-veterinário, ou seja, da "CLINISPAD".
Da esquerda para a direita, o Dr. João Luís Oliveira, a Dra. Sofia Vasconcelos, a Dra.Carolina Margarido, a Dra. Raquel Estudante (Directora Clínica),a Dra. Cláudia Paixão Pinto e Dra. Raquel Fino

domingo, 23 de setembro de 2012

é importante a adopção

Muitas são as razões que levam a que existam cães e gatos errantes nas nossas ruas. Alguns em fuga, mas a maioria são abandonados. Este fenómeno não é exclusivo da Madeira nem tão pouco de países menos desenvolvidos. É, com efeito, um problema que preocupa as autoridades, associações e cidadãos com maior sensibilidade e consciência, dos países ditos civilizados, sobretudo com maior incidência nas cidades do que nas zonas rurais. Julgamos, no entanto, que na base disso está a falta de educação cívica e de valores humanísticos, que despertem a sensibilidade para esta realidade, que não só causa sofrimento aos animais, mas também tem implicações na saúde pública.

Para se entender melhor o que representa a posse e também a adopção de animais de companhia, tais como cães e gatos, começamos por recordar a diferença entre o que se entende por animais selvagens, domesticados e domésticos.
Os animais selvagens são aqueles que vivem em liberdade na Natureza, sujeitos às suas leis e regras, nomeadamente à seleção natural e não dependem do ser humano para a sua sobrevivência. Os animais domesticados são animais selvagens que, uma vez ensinados, passam a poder conviver com o ser humano e a depender deste para o seu bem-estar e alimentação, como por exemplo os animais exibidos nos circos, usados na falcoaria, em delfinários, etc., mas uma vez retornando à vida selvagem têm possibilidades de sobrevivência. Finalmente, os animais designados como domésticos são aqueles que, pelo convívio com o ser humano e pela seleção artificial promovida por este, alteraram o seu comportamento e a sua sobrevivência, bem como a dos seus descendentes, passou a depender inteira e exclusivamente do ser humano, ou seja, do seu detentor ou proprietário.

Por isso, a adopção deve ser um acto responsável e antes de o fazer o interessado deverá pensar que durante toda a vida do animal (9 a 14 anos em média) será responsável por ele e que é moral e legalmente obrigado a zelar pelo seu bem-estar, nomeadamente a protegê-lo contra o mau tempo e os maus tratos, a dar-lhe alimentos e água e a prestar-lhe todos os cuidados de saúde, tais como consultas médico-veterinárias sempre que necessário (pelo menos uma vez por ano), vacinas e desparasitações anuais, etc.
Isto  representa custos permanentes e só deverá adoptar animais quem reunir as condições para o fazer.